terça-feira, 7 de junho de 2011

Não há o que discutir, Foo Fighters sempre surpreende a cada novo trabalho seja nas musicas nos clipes ou nos shows ao vivo, e no novo álbum Wasting Light estão se mostrando mais vivos do que nunca, impressionante uma banda com tanta estrada não cair de qualidade e conseguir se superar a cada novo material.


Shows em garagens de fans:

Melhor estilo Beatles ao vivo no Late Show

Dave Grohl e Krist Novoselic gravando I Should Have Know

Ainda não ouviu o álbum?
http://wastinglight.foofighters.com/

Épico!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Chupa essa: o novo cd do Arctic Monkeys estará disponível oficialmente a partir de hoje na Inglaterra e amanhã nos EUA. É claro que já caiu na internets faz um tempo. Já tem milhões de links com o CD disponível por aí. A vida é dura.
E...Pode acreditar, essa capa foi censurada em alguns lugares (???). Os americanos se sentiram ofendidos com o nome do álbum "Chupe e veja".
Sobre as músicas eu nem preciso dizer o que vocês já sabem: os macaquinhos estão fodões como sempre.

domingo, 5 de junho de 2011

POW! SPANK! O mais legal no filme Scott Pilgrim vs. O Mundo é que ele cria todo um universo cheio de onomatopéias características de quadrinhos e vídeo-games. O filme, lançado em 2010, é uma adaptação do HQ criado pelo quadrinista Bryan Lee O'Malley.
Ao assistir o trailer podem surgem as dúvidas. É uma comédia romântica ou um filme de ação? Bem, um pouco dos dois.
Para quem não conhece a história, Scott tem 23 anos, mora com seu amigo gay, é meio mulherengo, nerd, preguiçoso, e também baixista de uma banda - muito boa por sinal - chamada Sex Bom-Omb. Ele namora uma colegial de 17 anos, mas logo se apaixona por uma nova menina chamada Ramona. Mas há um detalhe: para ficar com Ramona, ele terá que derrotar seus sete "ex-namorados do mal". Ai começa a ação.
Enfim, o filme é uma obra considerada cult na América do Norte, aclamada e premiada. Uma mistura de referências à cultura pop e jogos old school. Scott Pilgrim também ganhou seu próprio jogo.
O Adult Swim criou um curta-metragem animado de apenas quatro minutos, que foi exibido em duas partes. Mostra como Scott conheceu Kim, sua ex-namorada e baterista da banda:



Vale a pena dar uma conferida na trilha sonora também, que conta com a participação de bandas como Rolling Stones e Metric. Sem falar na banda de Scott, que tem músicas dahorinha como essa:




sábado, 4 de junho de 2011

Chegou! Como previsto, o mês de junho veio com Little Hell de Dallas Green, seu terceiro álbum até agora. A capa não tem escrita nenhuma, são só essas listras coloridas mesmo (hm, então tá né?). Já está disponível para ouvir em streaming aqui!
Poxa, nem preciso dizer o quanto as músicas são bonitas. Além do vocal, guitarras e violão, Dallas que produziu boa parte dos pianos e percussão. É claro que quem não curte esse tipo de som melancolico costuma criticar, chamando de algo parecido com "uma lamentação sem fim". Pois bem, eu ficaria ouvindo esse cara se lamentar por uma eternidade, a voz dele é muito linda.
Dessa vez algumas canções são mais embaladinhas, fugindo um pouco do estou-deprimido-cantando-aos-susurros-junto-com-acordes-tristes-do-meu-violão. Mas são todas profundas, como sempre.
Esse vídeo mostra alguns processos no estúdio, e Dallas Green falando um pouco sobre o Little Hell:



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Olhem bem e vão encontrar no clipe o presidente Bush, o Coldplay, e até o Djãtin Bieber.

Dave Grohl é um exemplo de que o baterista também pode fazer a frente, e dessa vez foi o carequinha Philip Selway, baterista do Radiohead, que mostrou do que é capaz. Esse é seu primeiro álbum solo, que foi lançado no ano passado, mas só a pouco tempo descobri por acaso.
Familial é um álbum no estilo acústico, feito para aqueles que curtem bandas como Iron and Wine: somente a voz e o violão soando baixinho, músicas que só são gostosas de ouvir se for pra cair num soninho.
O clipe também é bem legal, com um final inesperado.


Forte como um soco no estômago! Esse é o momento em que Kurt Cobain se revira no caixão com o sucesso da banda de Dave Grohl, que trás um novo CD simples, sem frescura, mas com tudo que um álbum precisa pra ser bom. Sem perder a identidade, o Foo Fighters conseguiu fazer algo meio diferente de tudo o que havia feito antes. Pessoalmente, sempre gostei da banda, mas não o suficiente pra sair vasculhando por vídeos no youtube e nem pra ouvir várias vezes seguidas uma mesma música. É claro que tenho minhas favoritas, mas não seria exagero dizer que gostei de to-das! Esse é aquele tipo de álbum que te faz fechar os olhos e pensar "porra, isso sim é música". O interessante é que o tudo foi gravado na garagem de Dave Grohl usando só tecnologia analógica, e todo o processo foi feito manualmente pelos membros da banda.
Ainda há rumores que eles virão fazer um show no Brasil no final do ano, lá pelo mês de novembro. Agora é esperar pra ver, enquanto isso só nos resta assistir a Garage Tour:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Humor irônico, solidão, poder e perversão. Estes são os principais temas abordados em O cheiro do ralo. Inspirado no livro de Lourenço Mutarelli, esse é um filme daqueles provocativos, coisa bem rara de se encontrar nas telas nacionais. Mostra a rotina de um senhor lá pela casa dos quarenta, que trabalha na compra e venda de objetos usados.
No começo, a história parece meio nonsense, um drama sobre o vazio existencial de um homem solitário e indiferente. Porém, logo surgem situações ousadas e diálogos engraçados, cheios de humor negro, pois o personagem é tão frio, debochado e sincero que chega a ser indigesto. Às vezes é interessante ter essa visão crua e ácida da vida - tal como grandes escritores como Bukowski tem.

Baixar filme

Angles! Em vários ângulos é melhor. O que mais li a respeito do novo álbum do Strokes foi que as músicas não tem relação e não criam uma unidade. Bem, isso aconteceu pois o CD é uma mistura das referências e gostos distintos de cada elemento da banda. É tão diferente, que algumas como "You're so right" me lembraram muito Radiohead, enquanto outras foram claramente inspiradas nos anos 80, e por um momento achei ter posto New Order tocar. Realmente, há as famosas "baladinhas" que todo mundo gosta dos Strokes, mas também há música para ouvir abraçadinho com alguém no fim da noite. E sim, elas ficaram parecendo dispersas e o som é bem diversificado. Na minha opinião isso não interfere em nada, pois ficou genial. O álbum é muito bom, e todas as bandas pelo qual eles parecem ter se inspirado muito me agradam.

Baixar álbum